A chuva leve,
Branca como neve,
Se reparte
Com arte
Em fios de lã.
E a brisa da manhã,
Em seu descanso
Na cadeira de balanço,
Tece,
Fio por fio,
Ponto por ponto,
A manta da solidão.
E eu, então, como uma criança,
Me deito e me agasalho
No colo da tecelã,
Pra esquentar o frio
Que faz
Na varanda dos meus sonhos
E na paz
Do meu sono.
Nenhum comentário:
Postar um comentário