sábado, 31 de agosto de 2013

Derick, meu filho


Meus olhos molhados de esperança
Contemplam  você  agora  no berço,
No  sono  macio  da paz  de criança
Que  me faz  feliz como não mereço.

Diante  de  você,   filho,   eu   sonho
E   me  torno  novamente   menino,
E  na  fantasia  em  que  me  ponho
Matizam-se  cores  do  seu  destino.

Amanhã,   você   já   terá   crescido
E    eu,   certamente,   envelhecido,
Terei   nos  olhos  apenas saudade.

E,  então,   homem   feito,  você  vai
Sentir   o  quanto  foi  feliz  seu   pai
Vendo-o  no  berço da maternidade.

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