segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Bolas de gude...

O silêncio dorme como uma criança
No colchão macio da madrugada,
Enquanto os anjos do universo,
Cantando antigas cantigas de ninar,
Com um carinho materno,
Estendem a manta enluarada do céu
Enfeitada da luz da Via Láctea.

Abstrato, como um pensamento,
Fico a cismar da varanda da noite
A silhueta da saudade caminhando,
Sozinha, pelas ruas desertas da cidade
Onde, um dia, um menino brincava,
Jogando bolas de gude de sonhos,
Que se perderam na calçada do tempo.





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