domingo, 25 de maio de 2014

Quando

Quando eu era criança,
Carregava no colo
Um buquê de sonhos.

Quando na juventude,
Carregava nos abraços
Um buquê de paixão.

Sempre carreguei no peito
Um buquê de flores e sonhos,
De paixão e esperança.

Hoje, meio desiludido,
Continuo minha caminhada
Carregando no colo,

O um feixe de flores murchas,
Um feixe vazio de sonhos e paixão,
Um feixe vazio de esperança.

Agora, sem rumo, procuro a vida,
E sigo, carregando no colo
Um buquê de dores.










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