Carregava no colo
Um buquê de sonhos.
Quando na juventude,
Carregava nos abraços
Um buquê de paixão.
Sempre carreguei no peito
Um buquê de flores e sonhos,
De paixão e esperança.
Hoje, meio desiludido,
Continuo minha caminhada
Carregando no colo,
O um feixe de flores murchas,
Um feixe vazio de sonhos e paixão,
Um feixe vazio de esperança.
Agora, sem rumo, procuro a vida,
E sigo, carregando no colo
Um buquê de dores.
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