Em cacho
Coaxa
Pedra abaixo.
A bruma turva
E as bagas de chuva
Trincam o silêncio,
Cristal de grilos,
Peixes
Em feixe,
Esvoaçam em escamas
Na cama da correnteza.
Lembranças, relembranças
Rebrilham e refletem
Na espuma das águas
E sintilam nas lágrimas
Que escorrem
Nas pedras enrugadas
Do meu rosto.
Um soluço de juriti
Chora no meu peito,
Que em redemoinho
Me mói e me dói
Nesse pé de cachoeira
Que me afoga,
Nessas águas-nessas mágoas.