Neste meu barco que vai
E sonho um sonho distante
No fim da tarde que cai.
Eu fico assim absorto,
Triste nauta a cismar
Na ilusão de ver o porto
Para depois ancorar.
Mas esse porto-saudade
Que aos poucos me invade,
Não é terra , não é mar
São teus braços abertos
Que eu sinto bem perto
Vindo pra me abraçar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário