domingo, 12 de novembro de 2017

SOLITUDE

Espinho que morde a carne,
Verme que come o cerne,
Chama que queima e arde,
Fuga de um covarde.

...........Solidão...................

O fundo estagnado do poço,
Navalha cortando o pescoço,
Dor de silêncio dormido,
De arame furando o ouvido.

...........Solidão...................

Nervo ,   faca de corte,
Dilacerar de chicote,
Corpo morto em pedaços,
Noite...espelho...estilhaços.

............Solidão...................

            Solitude

............Só de tudo.............




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