No meu pensamento a vida anda,
E nada no Canal de Camburi,
Enquanto só, no canto da varanda,
Apenas o silêncio me sorri.
Rajadas de chuva pintam a noite
Cinzenta, na Ponta do Tubarão.
Venta um vento forte em açoite,
No meu rosto e no meu coração.
Relâmpagos clareiam mais e mais
As ondas brancas que rolam na praia
E se quebram no meu peito...meu cais.
Esse cais onde agora me ponho:
Cais-solidão. Deus! Faça que não caiam
Um por um, afogados, meus sonhos.
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