Uma paineira gigante
Espana o céu
Tirando as teias de aranha
Que aprisionam as estrelas.
Madrugada... Silêncio...
E tudo fica pronto,
E o céu está limpo,
E as estrelas, livres,
Voam pra longe.
A noite morre,
Num gemido agonioso
De boi acordando o sertão.
Então o dia brota do canto de um galo
E ,como um criança travessa,
Monta num sol de cinco pernas,
E galopeia pelo céu a fora.
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