Valter Brumatte
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Porto - por-de-sol
Navios enormes
Silentes dormem
Na noite que vai
Deitando no cais,
E os guindastes,
Imensas hastes,
Levantam braços
Negros de aço,
Içando na tarde
O sol que arde
Vermelho-verão.
E, num movimento,
O guindaste lento
Põe o sol no porão.
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