quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Porto - por-de-sol


Navios enormes
Silentes dormem
Na noite que vai
Deitando no cais,

E os guindastes,
Imensas hastes,
Levantam braços
Negros de aço,

Içando na tarde
O sol que arde
Vermelho-verão.

E, num movimento,
O guindaste lento
Põe o sol no porão.

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