Negro a espadanar,
Pejado de navegantes
Vai afundando no mar.
E lá no ventre marinho,
Em silêncio a navegar,
O nauta se faz menino
E começa a sonhar:
Sonhar Jonas que vagueia
Em um ventre de baleia,
Sem um norte que o governe,
Sonhar com a fantasia
Que outrora sempre lia
Nos livros de Júlio Verne.